SHOUJO SHUUMATSU RYOKOU
STATUS
COMPLETE
VOLUMES
6
RELEASE
January 12, 2018
CHAPTERS
47
DESCRIPTION
Civilization is dead, but Chito and Yuuri are still alive. So they hop aboard their beloved Kettenkrad motorbike and aimlessly wander the ruins of the world they once knew. Day after hopeless day, they look for their next meal and fuel for their ride. But as long as the two are together, even an existence as bleak as theirs has a ray or two of sunshine in it, whether they're sucking down their fill of soup or hunting for machine parts to tinker with. For two girls in a world full of nothing, the experiences and feelings the two share give them something to live for…
(Source: Yen Press)
Note: Winner of the Best Comic Award at the Seiun Awards in 2019.
CAST
Chito
Yuuri
Nuko
Ishii
Jiritsu Kikai
Kanazawa
Dai-6 Kikantou no Jinkou Chinou
Eringi
Ojii-san
CHAPTERS
RELATED TO SHOUJO SHUUMATSU RYOKOU
REVIEWS
DatJuno
95/100A fun (and dark) story about two girls travelling through a desolate world, with nothing but the company of each other.Continue on AniListMaking something dark or depressing but with cute characters is note exactly an original or new idea. The best example for this is Mahou Shoujo Madoka Magica that came some years earlier, an anime about cute girls falling into despair after being deceived by an alien evil cute cat. Still, Shoujo Shuumatsu Ryokou (SSR, as I'll be referring to in this review) has all the merits for doing what it does.
SSR is centered around two girls, Chito and Yuuri, traveling in their tank-like car in what seems to be frozen ruins of long forgotten giant cities. While Tsukumizu's art is what I like to call marshmallow art (where everyone looks fluffy and dumb, and you want to hug and squeeze until they die) don't let it deceive you: the depressing feeling of loneliness that comes with the scale of giant buildings scattered all around, the only sounds that can be heard being of the wind, eventually some river, and the casual chitchat of the friends makes up a really dark atmosphere, even with the dumb cuties. To help with that, no living being besides the two girls seems to exist anywhere.
While the manga doesn't explain what happened to the world and why does it seem so natural for both of the girls that there's no single soul anywhere (even though they once had a grandfather that raised them), it uses this feeling of mistery and fear of the unknown to create an unsettling but at the same time calming and immersive vibe that makes the experience of reading incredible.In their journey to the giant ellevator at the center of the city/country/whatever, they encounter some beings like humans, a cat-like thing that talks and eat metal and a nihilistic robot.
Using the immersive atmosphere, SSR gives a vibe similar to Blame with the scale of things, making you lose sense of time and size in a perfect way, and addresses philosophical questions like the own concept of life and the meaning of it, what can be considered death, and the purpose of having goals when living, all while keeping a feeling of loneliness and insignificance to a greater universe than we can even comprehend, using metaphors and apparently shallow and simple conversations, that always ends up leading to reflecting and deep thoughts.
Apart from the gloomy and depressing things, it's fun to see the contrast between the book-worm know-it-all innocent and the playful illiterate carefree rifle-wielding marshmallow and you can have some good laughs with their always funny trivial chats. Also, even if the cute looks and delicate design gives a dark contrast... they're still cute girls, in the end.
Concluding, it's a cute and funny post-apocalyptic slice of life with a lot of deep philosophical dialogues that will make you have a lot of fun and also get sad sometimes (especially with the fair and perfectly written ending that I will not dare to spoil) that definitely is worth a try.
ronaldinhosoccer99
95/100Um respiro resignado sobre a sucessão da vida.Continue on AniListÉ espantoso como uma mesma obra consegue impactar o público em diferentes aspectos. A produção humana é carregada de significado e, presumivelmente, segue a finalidade de transmitir algum tipo de mensagem, igualmente significativa. Ademais, o entendimento sobre uma criação pode levar à perspectiva de seu contexto nos sentidos mais amplos, como aqueles atravessados pela espacialidade, temporalidade e cultura, por exemplo. No campo da cultura acho que podermos inserir as pessoas, interpretando-as segundo sua coletividade, assim como pela sua individualidade.
Shoujo Shuumatsu Ryokou, ou Girl's Last Tour, como foi serializado no ocidente, é um mangá de 2014 que foi posteriormente adaptado para anime. Se trata de uma obra bastante imersiva de um universo misterioso e desconhecido no qual duas garotas lutam para sobreviver. Sua história rende inúmeras reflexões aos leitores e leitoras na medida em que cada capítulo propõe discussões diferentes sobre assuntos humanos diversos. Contudo, longe de querer apontar o significado de cada elemento apresentado - experiência que eu acredito que valha a pena ser vivida pela pessoa interessada através da leitura - resgato meu interesse por questões paralelas, sempre destacando as sensações e provocações que a obra me causou.
Para mim, foi importante ter o primeiro contato com Girl's Last Tour por meio do mangá, pois acredito que seja uma forma de conexão entre público e criador mais pura, já que não conta com a interferência de possíveis agentes intermediários mais diretos, como no anime. E nesse caso foi bem difícil deixar de pensar na autora enquanto eu segui com a leitura, porque ela esteve presente constantemente, de inúmeras formas. Igualmente misteriosa, a autora se apresenta apenas pelo pseudônimo de Tsukumizu e possui outras pouquíssimas informações expostas na internet além de sua conta no Twitter. Não cheguei a me aprofundar muito entre o fandom dela ou de alguma de suas obras específicas, mas vejo um certo engajamento em debates relativos à natureza de Girl's Last Tour e até à saúde mental. São recorrentes algumas questões como: "a obra realmente encaixa no gênero em que ela é normalmente rotulada - iyashikei?" ou "como será que a autora de sente após escrever o mangá?"
Iyashikei é um termo empregado para descrever obras japonesas comumente associadas à reprodução de fragmentos contemplativos da vida mundana e suas cenas cotidianas, como uma ramificação do slice of life. Seu significado literal está direcionado ao objetivo de "curar" o público através da transmissão de uma espécie de paz interior. Sendo assim, persiste a dúvida de como um mangá que retrata uma realidade pós-apocalíptica, desolada e artificial pode transmitir de fato essa paz? Indo mais além e levando em consideração a arte como forma de expressão e comunicação das emoções internas, de fato existem indicativos nessa obra de que autora alude a ideações suicidas ou representações da morte como algum refúgio para mágoas contínuas?
Nenhuma das questões são fáceis de serem respondidas. O que se pode fazer é acreditar nas nossas interpretações. Nada é muito objetivo, inclusive o mangá, mas eu acho que ele olha para o mundo sob uma perspectiva interessante, de dentro para fora. Acompanhando a jornada das protagonistas, os leitores e leitoras são obrigados e entender o mundo, como um todo, de forma invertida, partindo do fim para o começo. Afirmando isso, eu me refiro tanto ao enredo da obra - uma vez que nos deparamos com uma cidade totalmente destruída, ou seja, que já teria chegado ao seu fim, sem saber os motivos que levaram a essa ocasião - quanto ao significado das coisas diversas. Por vezes é comum encontrar as personagens se perguntando o que são objetos ou conceitos comuns em nosso dia-a-dia, como barcos, livros, chocolate, arte, música e passado. Isso tudo não é porque elas estão desejando criar debates filosóficos intencionalmente, mas porque realmente não sabem o que é, nunca viram/ouviram ou se esqueceram do significado. Esse tipo de reflexão é muito rico por conta de sua pureza, é uma análise intensamente introspectiva. Não se tratam de reflexos perfeitos dos conceitos estabelecidos sobre elementos pertinentes em nossas vidas, e sim de uma tentativa - ás vezes até falha - de entender o mundo, através de um fluxo de consciência.
É o tipo de história que talvez não se distancie tanto do caminho o qual nossa civilização vem tomando. Condicionada à sua própria efemeridade, a humanidade tentou se perpetuar na artificialidade e, principalmente, na materialidade da tecnologia, como desejo de alcançar sua autonomia. A independência, todavia, desvinculada de sua conexão com a vida no planeta, entendido como um organismo vivo e unificado, pode levar à busca por poder, e o conflito de interesses entre sociedades, à guerra. Com isso, o futuro acabou marcado pela destruição e a evolução demonstrou ter sim um limite. Em meio à aniquilação, o que leva a história da civilização adiante é a materialidade, seja aquela presente em robôs construídos para realizar manutenção em outros bens tecnológicos antrópicos, em uma máquina fotográfica que guarda consigo uma breve narrativa da vida das pessoas - até ser repassada a novos proprietários - ou talvez através dos livros perdidos pelo caminho.
Pensar nesse tipo de previsão para nosso possível futuro parece, de fato, pessimista e até melancólico. Muita coisa se perdeu: as pessoas, o conhecimento, a memória, os afetos, a própria vida, como um todo. O pouco que restou segue à procura de algo desconhecido, conceito perdido no limiar do considerado "interessante" ou "assustador" pelas pessoas. No decurso dessa dubiedade, as personagens prosseguem com uma jornada distorcida em um esforço pela sobrevivência que, a princípio, não parece fazer muito sentido. Não existe uma busca precisa por um propósito em suas vidas que não seja a própria sobrevivência, pois mesmo a ambição do acúmulo de conhecimento e memórias através da longevidade não está isenta de se tornar um acúmulo de perdas. Nos deparamos apenas com pessoas buscando água, comida e combustível ou tentando sair da cidade, mas frequentemente deixando coisas para trás, fracassando em seus objetivos e tendo de recomeçar sua trajetória depois de seu esforço ter sido jogado fora, como o conflito expresso no Mito de Sísifo por Albert Camus.
Tsukumizu também manifesta suas frustrações por meio de breves posfácios apresentados ao fim de alguns volumes do mangá. Se trata de uma forma de conexão ainda mais direta com a criadora, na medida em que o público é defrontado com esboços da autora retratando a si própria em cenas do cotidiano - algumas caóticas - acompanhadas de um pequeno texto escrito a mão. Nesse momento, são apresentados monólogos melancólicos de alguém angustiado com a forma como a vida tem se sucedido. Pessoalmente considero bastante compreensível essa inquietude causada pelas lembranças do que já foi perdido ou pela incapacidade de se conectar com as pessoas e entendê-las. O mundo de fato é complexo e eu me sinto longe de saber se algum dia nós realmente compreenderíamos o significado de tudo isso.
A obra, contudo, não termina deixando como resultado o desconsolo, caso contrário não seria categorizada como iyashikei. O contraponto para o acúmulo de tanta dor pode ser o esquecimento ou sua abdicação, por exemplo. Tanto através de seus posfácios como em meio ao rumo de suas personagens na história, Tsukumizu assume a preferência por desistir de tentar entender o enredamento das relações humanas e deixar memórias de momentos saudosos serem esquecidas naturalmente, uma vez que ambos lhes eram motivo de sofrimento. Feito isso, resta a ela e a todos nós nos voltarmos ao que consideramos significativo, importante, ou seja, o que nos faça sentirmos vivos. Assim pode ser restabelecida a conexão, supostamente perdida, entre a humanidade e o mundo.
Em seu último posfácio, a autora afirma que, assim como as protagonistas da história, ela também deseja que o prazer por estar viva nunca tenha fim. Para Tsukumizu, essa vontade é um motivo de inspiração para continuar fazendo o que gosta e eu não elimino a possibilidade de o ser da mesma forma a qualquer um de nós. Arte também pode ser algo significativo em nossas vidas, assim como a companhia desse mangá se tornou para mim, principalmente nessa atual conjuntura de quarentena devido à pandemia do COVID-19. Em direção a um desfecho, acho válido extrair do próprio mangá a reflexão de como livros - eu ampliaria ao campo da produção humana de maneira geral -, retratando a realidade ou não, nos são valiosos, pois são testemunhos da vida e do pensamento das pessoas. Assim podemos alcançar uns aos outro, demonstrando que, de alguma forma, nunca estamos sozinhos.
Yuseistar
96/100A fantastical tale about what it means to be truly human.Continue on AniListStory: 9/10 The story of Girls’ Last Tour comes after a massive World War, where 2 girls, Yuuri and Chito attempt to find their way through the post-war land that that they call home. In combination with their Kettenkrad (a track style motor vehicle) these 2 brave little girls travel all over and encounter strange creatures, things they’ve never seen, and interesting people. All in the pursuit of their final destination.
As with most Slice of Life series, Girls’ Last Tour does not have a crazy intricate plot like you see in other series. These 2 girls want to get to the destination they want to, and you follow them and their adventures as they take the trek there. This, however, does not mean that the story of Girls’ Last Tour is bad or boring. It’s quite the opposite in fact. The story seemingly falls right into place and that is what keeps your gripped. As I read, from beginning of chapter 1 and to the end of chapter 47, it all felt so smooth. There are no weird stops where the story changes a bit, there were no chapters that didn’t feel like they belonged, all I can really say is, everything belonged where it should. It’s a series that’s going to make you think and question. What does it mean to be alive? What awaits us when we die? How does the music we surround ourselves with determine our moods? That and so much more are explored in Girls’ Last Tour. I think that is what it makes this story so good. When a series has you sit back and recollect things you’ve done and/or thought about in the past, how you perceive life for the future, that is something that is going to stick with you for the rest of your life.
Art: 7/10 Leonardo da Vinci once said: “Simplicity is the ultimate sophistication.” This one quote explains the art in Girls’ Last Tour perfectly. It’s not like what you’d see in Berserk where every page, every corner, every panel is drawn with extreme detail. Girls’ Last Tour art style is not like that. The backgrounds are drawn to not portray such detail, the foreground isn’t drawn with meticulous detail either but, it all fits. It fits the post-war scenario the main characters are in. Not only just that but, the art style is just flat out adorable and unique! The characters are drawn differently enough to make them memorable even if you’re bad at names. The artistic innovation it takes to come up with some of the art designs for the creatures and robot is very neat as well. However, the detail lacking aspect of the art style does claw at me but does not overtake the amount of fun I had with this manga.
Characters: 8/10 The characters are absolutely great in this series. Even though there may not be many, each character outside of Chito and Yuuri are very memorable as they always provide Chito, Yuuri, and even the reader something to think about after meeting them. They almost always teach Chito and Yuuri something they didn’t know prior to meeting them. Like I mentioned before, the main characters of Girls’ Last Tour are Chito and Yuuri. Chito is your average smart girl who is scared and not too great at a lot of physical stuff. Yuuri is your dumb girl who’s brave and a good shot. You can already see the stark contrast between these two characters. That plays right into the hand of good these 2 main characters are. Throughout their journey they always support one another, teach each other different things, and they come to understand each other’s shortcomings and help them grow. Because of this, you become invested in the growth of Chito and Yuuri as a duo as much as you’re invested in the story and of their travels. It meshes so well with the things they learn along their journey that you can’t help but love them as characters.
Enjoyment: 8/10 Girls’ Last Tour was such a fun read. I don’t usually enjoy Slice of Life series at all but this one is an exception. I loved the contrast between Chito and Yuuri, Chito being the one I liked the most out of the two. But, even more, I loved the world crafted in Girls’ Last Tour. Everything about an abandoned post-war world just hit right with me. From the get-go, I felt fully immersed in everything a world like that had to offer.
Verdict Girls’ Last Tour is absolutely amazing. It’s cute. It’s funny. It’ll leave you deep in thought. Everything in this series is so well done. From the story to its characters, one way or another, it’ll captivate just about anyone. One the surface it may just look like another chibi designed cutefest, but once you start reading, you’ll understand the complexities of a manga series like this. It’s a highly rated manga and it should be. It’s a manga that I’d recommend to just about anyone, I know it’s a manga I’ll be coming back and reading again.
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SCORE
- (4.3/5)
MORE INFO
Ended inJanuary 12, 2018
Trending Level 1
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